Mais consumidores fluminenses vão às compras neste fim de ano

Mais da metade dos consumidores do estado do Rio de Janeiro, ou aproximadamente 7,8 milhões de pessoas, vão presentear parentes e amigos com lembrancinhas e roupas nas festas de fim de ano. De acordo com a pesquisa do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ), realizada com 503 consumidores do estado do Rio de Janeiro, entre os dias 26 de novembro e 1º de dezembro, 56,5% deles pretendem presentear alguém no Natal. Comparado ao mesmo período de 2020, representa uma variação positiva de 3,5 pontos percentuais, mas em relação a 2019, no período pré-pandemia, é uma queda de 4,5 pontos.

Dessa vez, as festas de final de ano vão ocorrer com a população do Rio vacinada contra a covid-19. Isso mudou muito o cenário do último ano, quando as medidas sanitárias indicadas por especialistas em saúde transformaram os encontros de pessoas e movimento do comércio, setor que tem as comemorações como o período mais importante do ano.



A pesquisa indicou ainda que o consumidor está também mais disposto a gastar um pouco mais se comparado a 2020. A média saiu de R$ 495,47 no ano passado, para R$ 584,04 em 2021, um acréscimo de quase R$ 90 reais.

Pelas estimativas do IFec RJ, a movimentação financeira na economia fluminense deve atingir R$ 4,6 bilhões neste Natal. Em 2020, ficou em R$ 3,3 bilhões e em 2019, cerca de R$ 3 bilhões. “Pode ter contribuído para o bom resultado o fato de os empregos formais terem apresentado números positivos no estado, atrelado à retomada econômica. Aos poucos, esses consumidores podem estar canalizando recursos para o consumo”, avaliou o IFec RJ.

As preferências dos consumidores são as lembrancinhas (46,1%), roupas (46,1%), brinquedos (31%), calçados, bolsas e acessórios (26,8%), perfumes e cosméticos (22,5%), eletrônicos (16,9%), livros ou ebooks (12,7%), eletrodomésticos (11,6%) e joias e bijuterias (8,1%).

Entre os pesquisados, 48,9% se dividiram entre lojas físicas e online. Mais da metade deles (28,9%) pretendem fazer compras em lojas físicas e 22,2% somente online. Apesar da mudança do cenário epidemiológico, conforme o estudo, o percentual de pessoas que farão compras em lojas físicas não voltou aos patamares de 2019. Antes da pandemia, tinha ficado em 43,6%. (Agência Brasil)

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