O Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria de Estado do Ambiente e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), e o Comitê Guandu-RJ lançaram nesta quarta-feira, dia 15, no auditório do Inea, o Programa Sanear Guandu. O conjunto de obras de esgotamento sanitário, que vai impedir o despejo de cerca de 10 milhões de litros de esgoto por dia em rios que drenam o Guandu e nele próprio, tem previsão de início para o primeiro bimestre de 2022, com um investimento de aproximadamente R$ 56 milhões.
O Sanear Guandu é voltado para as regiões periurbanas dos municípios e foi idealizado graças a um diagnóstico das necessidades de esgotamento sanitário dessas áreas dos 15 municípios pertencentes à bacia do Guandu, como a Ilha de Guaratiba, no Rio de Janeiro; às comunidades do Marapicu, Jacetuba e Rio Douro, em Nova Iguaçu; e Chapadão, Vila Americana, Fazendinha e Vista Alegre, em Queimados, entre outras regiões.
Com o estudo, foram elaborados projetos básicos e executivos para os municípios, com as melhores soluções ambientais e econômicas, que vão atender cerca de 19,5 mil domicílios, uma população aproximada de 73 mil pessoas, que geram cerca de 10 milhões de litros de esgoto por dia. Para o programa serão construídas 46 estações de tratamento de esgoto e quase 13 mil soluções individuais, que são alternativas ambientalmente corretas para o tratamento de esgoto em bairros afastados das estações.
No evento de lançamento foram apresentados os dois consórcios de empresas, Novo Guandu e Sanear Rural, que vão realizar as obras nos municípios do Rio de Janeiro, Nova Iguaçu, Queimados, Seropédica, Japeri, Itaguaí, Paracambi, Mangaratiba, Piraí, Mendes e Rio Claro. Já os municípios de Miguel Pereira e Engenheiro Paulo de Frontin, que também fazem parte da Bacia do Guandu, serão atendidos por meio de acordo de cooperação técnica no qual receberão cerca de 22 milhões de reais para a execução direta das obras.