O trabalho de resgate da história do Palácio de Cristal - o que significa parte da história do Brasil Império - teve sua primeira parte concluída no fim de setembro. A equipe de arqueologia que faz o peneiramento em busca de descobertas desse quebra-cabeça histórico concluiu a análise dos 324 metros de trincheiras no aterro que compõe o jardim.
A Prefeitura de Petrópolis informa que o trabalho que teve início em maio e que já resultou em mais de duas mil peças encontradas. Entre elas, pedaços de louças inglesas usadas pela elite do século XIX, de stoneware — cerâmica que vinha, nessa época, da Alemanha, Bélgica e Holanda —, faianças mais brutas, ferraduras, vidros (que podem ser originais do palácio) e até um cachimbo de porcelana.
Segundo a prefeitura da cidade, as escavações arqueológicas ao redor do palácio, que é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - Iphan e que foi inaugurado em 1884 pela Princesa Isabel, têm trazido à tona fragmentos do passado. Uma pequena parcela das descobertas feitas até agora foi colocada em exposição na frente do palácio.