Maior acervo botânico na América do Sul recebe investimento em digitalização

O Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) vai investir R$ 880 mil na ampliação e digitalização do seu acervo botânico, considerado o maior da América do Sul e fundamental para o estudo e conservação da flora brasileira. Os recursos são da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e serão aplicados na ampliação de 25% da capacidade de armazenamento do herbário, aquisição de novo sistema de climatização do local e uma câmara fria destinada ao laboratório de sementes. Além disso, serão restauradas 80 mil amostras oriundas das restingas e mangues do Estado do Rio de Janeiro, hoje praticamente inexistentes. A rica coleção pertencia à antiga Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema) e foi doada, em 2017, ao JBRJ.



O conjunto de coleções biológicas do Jardim Botânico do Rio reúne 850 mil amostras, incluindo exemplares de plantas desidratadas, a xiloteca (amostras de madeira), a carpoteca (coleção de frutos), bancos de sementes, fungos, DNA e etnobotânica, que contribuem para ampliar o conhecimento e a conservação da flora neotropical.

A iniciativa foi selecionada no âmbito do Programa Apoio à Conservação da Biodiversidade: coleções biológicas do Estado do Rio de Janeiro (COLBIO), de financiamento de projetos que visem dar suporte à organização, manutenção, informatização, digitalização, gestão e divulgação das coleções biológicas de instituições sediadas no Estado do Rio de Janeiro. O prazo para a conclusão das ações é de três anos.

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