Muitos leitores se manifestaram sobre o post que tratou IDHM em que o blog chamava atenção pela ótima colocação de Niterói no ranking nacional do IDHM renda. A minoria preferiu se atentar para o fato de a cidade ter caído para a sétima colocação do índice e por isso criticaram a forma com que o post foi escrito - esquecendo que a missão do Radar Fluminense é ser entusiasta dessa cidade. Rearfirmando então essa missão, trago neste post a avaliação da cidade publicada no site do Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil:
Componentes
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de Niterói é 0,837, em 2010. O município está situado na faixa de Desenvolvimento Humano Muito Alto (IDHM entre 0,8 e 1). Entre 2000 e 2010, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,089), seguida por Longevidade e por Renda. Entre 1991 e 2000, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,127), seguida por Longevidade e por Renda.
Ranking
Niterói ocupa a 7ª posição, em 2010, em relação aos 5.565 municípios do Brasil, sendo que 6 (0,11%) municípios estão em situação melhor e 5.559 (99,89%) municípios estão em situação igual ou pior. Em relação aos 92 outros municípios de Rio de Janeiro, Niterói ocupa a 1ª posição, sendo que 0 (0,00%) municípios estão em situação melhor e 92 (100,00%) municípios estão em situação pior ou igual.
Educação (população adulta)
A escolaridade da população adulta é importante indicador de acesso a conhecimento e também compõe o IDHM Educação. Em 2010, 79,35% da população de 18 anos ou mais de idade tinha completado o ensino fundamental e 66,23% o ensino médio. Em Rio de Janeiro, 64,65% e 45,55% respectivamente. Esse indicador carrega uma grande inércia, em função do peso das gerações mais antigas e de menos escolaridade. A taxa de analfabetismo da população de 18 anos ou mais diminuiu 3,07% nas últimas duas décadas.
Trabalho
Entre 2000 e 2010, a taxa de atividade da população de 18 anos ou mais (ou seja, o percentual dessa população que era economicamente ativa) passou de 64,87% em 2000 para 64,30% em 2010. Ao mesmo tempo, sua taxa de desocupação (ou seja, o percentual da população economicamente ativa que estava desocupada) passou de 13,43% em 2000 para 6,40% em 2010.
Esses são apenas os dados que julguei significativos do levantamento. Praticamente todas as análises são positivas, a maior constatação negativa é a queda no ranking. Para ter acesso ao levantamento na íntegra, acesse o atlas aqui.