Há exatamente um ano atrás, não imaginaríamos que acordaríamos na manhã daquele 6 de abril de 2010 com a notícia de que uma chuva torrencial, que caía por mais de 12 horas ininterruptas, teria espalhado destruição, tragédia e paralisado completamente a cidade. Faltavam cinco minutos para as seis da manhã, foi quando minha mãe me acordou me dando a informação de que chovía muito intensamente desde a noite anterior. Minha reação foi ligar a tv na Globonews e a notícia era de que a Ponte estava interditada nos 2 sentidos. Foi impossível não despertar após essa informação! Imaginei logo que toda a cidade estava parada no trânsito. Ledo engano.
Liguei o telefone celular e comecei a tentar o número de amigos e parentes para saber ou informar sobre a situação. Foi então que percebi que ninguém teve condições de sair de casa. Ao tomar conhecimento que a situação era de calamidade, liguei o computador e o rádio na Bandnews Fluminense e as informações eram que todas as principais vias estavam interditadas por alagamentos ou deslizamentos de terra. Pelo rádio os ouvintes informavam que caminhos importantes como a descida da Caixa d'água para o Fonseca tinha sofrido vários e gigantescos deslizamentos de terra. O mesmo com a descida da Cachoeira, que também estava interditada por deslizamentos. Os deslizamentos se espalharam por muitos lugares a ponto de deixar o efetivo de socorro de Bombeiros e Defesa Civil insuficiente para atender aos chamados.
Quem conseguia chegar a Ponte encontrava a Alameda, Jansen de Melo e a Avenida do Contorno alagadas, quem estava na Ponte ficou ilhado. Me lembro de assistir pelas câmeras online pessoas saindo dos ônibus e caminhado em plena via, porque os veículos não conseguiam descer em Niterói nem no Rio devido aos alagamentos. Seguidores do @radarfluminense falavam dos alagamentos de diversas ruas em Icaraí e São Gonçalo. Na tv a programação foi alterada e o noticiário se estendia por toda a manhã com notícias do que a chuva estava provocando. A informação das autoridades públicas era para que ninguém saísse de casa. O dia 6 de abril de 2010 foi um dia em que a chuva ditou as regras e mudou o cotidiano de todo mundo. O maior volume de chuva da história, iria ainda provocar a grande tragédia no Morro do Bumba. Foi quando quase 24 horas depois da chuva ter cessado, o Morro do Bumba sofreria um deslizamento gigantesco que o faria, praticamente, sumir do mapa junto com muito de seus moradores.
Um ano depois, mesmo com o número de mortos, poucas ações foram tomadas para se evitar uma nova tragédia. A impressão é que praticamente nada foi feito, por isso é importante se fazer um instante de reflexão sobre aquela tragédia para que nunca mais volte a acontecer.
Relembre aqui abaixo na opção 'Leia também' como essa tragédia foi destaque aqui no Radar Fluminense.
E mesmo depois de tanta tragédia o prefeito de nossa cidade permanece inerte!
ResponderExcluirÉ no mínimo revoltante ver Niterói nas mãos de um governante tão incompetente quanto esse senhor.
Niterói não merece isso!!!
Ué, Niterói tem prefeito?
ResponderExcluirEspero q saia do poder na proxima eleiçao e nunca mais volte!
ResponderExcluirque baixo astral
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