Estava preparando um post para relacionar o futuro porto do Comperj com a barcas para São Gonçalo, mas eis que o noticiário sobre a abertura da feira 'Rio Oil and Gas' na semana passada poupou meu trabalho de redação e raciocínio, além fazer a relação que estava pensando anteriormente. O assunto barcas em São Gonçalo foi completamente deixado de lado pelos governos e ganhou até desculpa oficial: "o litoral gonçalense não oferece condições de navegabilidade suficiente para tal finalidade".
Mas, felizmente, o Comperj pode significar a salvação da esperança do projeto da barca gonçalense. Isso porque a construção na baía de Guanabara do porto do complexo petroquímico de Itaboraí prova que, se houver investimento, existe sim condições de navegabilidade nas áreas mais internas da baía. E para felicidade geral da população do Leste Fluminense, a construção do porto do Comperj reacendeu a esperança da estação da hidroviária na cidade. No discurso do governardor na 'Rio Oil and Gas' anunciando ao setor o investimento inicial de 100 milhões de reais da Petrobras para a construção do porto em São Gonçalo, que estado e prefeitura estariam entrando em parceria para aumentar a funcionalidade do empreendimento. Dessa maneira o porto serviria a outras finalidades como para passageiros, por exemplo. Sem citar a palavra 'barcas', Cabral deu a entender que o porto pode servir para receber embarcações de passageiros. Nas palavras do governador:
O porto seria construído exclusivamente para a logística de chegada de equipamentos ao Comperj, o que por si só já seria uma vantagem para São Gonçalo, com geração de empregos e uma nova dragagem de mais de uma centena de milhões de reais, para criar uma nova navegação para chegar a essa parte. O mais caro está sendo feito pela Petrobras. E nós combinamos, e a Petrobras aceitou, ampliar um pouco mais esse porto para que ele seja utilizado para embarcações, para passageiros, para outras atividades portuárias
O anúncio da criação do Porto da Petrobras para o Comperj em São Gonçalo foi destaque na imprensa nacional, diversos veículos de comunicação repercutiram o investimento de 100 milhões de reais da Petrobras em São Gonçalo. Clique aqui e veja as principais matérias sobre o assunto.
Eu também comentei este fato na comunidade de São Gonçalo no Orkut. Eu também acho que as barcas têm boas chances de serem finalmente implantadas em SG.
ResponderExcluirO pessoal da comunidade acha meio difícil, porque a Ilha de Itaoca não é um bom local para a instalação de uma estação, por ser um ponto muito afastado do centro urbano. Entretanto, se você ler em algumas reportagens, é citada a Praia das Pedrinhas como local do porto, erroneamente. Pode ser que a dragagem seja aproveitada e as barcas sejam feitas ali mesmo, até porque, não pode haver uma estação de barcas próxima a um porto, pois o risco de acidentes e atrasos seria altíssimo.
Então estou torcendo para que o Cabral, a dois dias da eleição - claro! -, anuncie o projeto das barcas em São Gonçalo. hahaha
Oi Eduardo, concordo com todos seus pontos, mas discordo do último. Na minha opinião Cabral não vai anunciar a estação das barcas por aqui tão cedo. Acredito que somente após a conclusão do porto, leia-se conclusão de obras e início das operações, é que o assunto volte com força suficiente para se efetivar. Sabe por quê? A Petrobras não pode correr o risco de ser acusada de usar seus recursos (capital privado) para implentar um projeto público, como o de transporte de massa. Esse pode ser o motivo de não se tocar mais no assunto das barcas gonçalense. Esse argumento é provado pelo discurso de Cabral que diz que o projeto original (porto para o comperj e infraestrtura para navegabilidade - o mais caro de tudo!) será ampliado para outras finalidades. Na minha interpretação esse discurso quer dizer, em suma, que depois de pronto teremos condições de atribuir novas funções ao investimento hidroviário em SG. Vamos ficar na torcida desde já!
ResponderExcluirConcordo com o que você discordou de mim e agora até eu discordo de mim! rs
ResponderExcluirIsso é que é filosofia. Só que sei que nada sei ou, de repente, tudo sei...
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