É com grande tristeza que recebo a notícia do fim daquele que já foi, na minha opinião, o maior e melhor jornal do país. Hoje foi anunciado oficialmente aos leitores que o ex-gigante Jornal do Brasil deixa de circular e não ocupará mais as bancas. A edição desta quarta-feira (14/7) do Jornal do Brasil trouxe um
comunicado informando sobre o fim da publicação impressa. O Jornal do Brasil circulou por 119 anos chegando a assumir em sua época áurea, com toda propriedade, seu slogan de 'o jornal da inteligência brasileira'. O jornal editou o JB Niterói e no início do ano passado migrou essa editoria para um site chamado JB Estado, que também não durou muito tempo.
Que pena o JB tenha definhado até chegar ao fim. O jornal é um dos poucos no estado a escrever para um público menos popular e por isso era o único concorrente do poderoso Globo. O consolo é que o JB passará a ser editado apenas na internet para assinantes e pela bagatela de R$9,90 mensais. Sua edição impressa derradeira chegará às bancas no dia 31 de agosto. Sem dúvida a imprensa brasileira fica mais pobre com o fim do Jornal do Brasil. Aliás os jornais impressos andam mal das pernas, literalmente. No início do ano outro folhetim fluminense - O Dia, foi alvo de compra por um grupo de mídia estrangeiro. Vamos torcer para essa crise nos jornais sirva para crescimento do ramo e não para a centralização da imprensa escrita.
No passado Domingo recebi o último exemplar do JB como assinante deste histórico jornal. O periódico há muito era difícil de se achar nas bancas, e visível era seu definhamento. Cadernos como JB Niterói entre outros e a saída de alguns cronistas ao longo do tempo, davam sinais que sua morte lamentavelmente era esperada.
ResponderExcluirÉ lamentável, contudo, este é fim natural para o jornalismo via folhetim, se não mudar a forma jornalística, hoje, tão ultrapassada quanto às regras de futebol. Nos meios de comunicação de massas o audio/visual, retrata a notícia veloz, ao vivo e de forma detalhista. Naquele âmbito a disputa é sobre qual, câmera registrou o fato em melhor angulo e qual repórter soube colher melhor às informações que locupletam o sinistro ou evento. Com isso, o jornal tradicional, se torna obsoleto. É preciso inovar para não afundar.
ResponderExcluirMil vezes lamentável. Um estado como o nosso não pode ter apenas um jornal "erudito". Nós não podemos ficar reféns de apenas uma linha editorial. Sem contar que ver um jornal centenário morrer é muito triste. Vamos torcer para que esse cenário mude para melhor.
ResponderExcluirNada melhor para um jornal que tem José Dirceu como colunista.
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