Uma população refém da ponte

Seria este editor um visionário ou há muitos sabichões incompetentes de plantão? Há quase 1 ano atrás, em 16 junho, eu publicava aqui no blog um post sobre o início da construção da quarta faixa de rolagem na Ponte. Não curiosamente, iniciei o texto exatamente com a esta pergunta: ‘Mais uma medida paliativa?’ A resposta fica a cargo dos fatos. Essa semana a população ficou refém de engarrafamentos na Ponte por 2 dias seguidos. 
Foram uma sexta e uma segunda-feria com o trânsito parado em praticamente todas as principais vias de Niterói e São Gonçalo, e na terça quase parou tudo de novo devido a um outro acidente de menor porte. Fato é que não é necessário ser especialista em trânsito para saber que pintar mais uma faixa na Ponte de nada melhoria sua fluidez. O que aconteceu é que a retenção mudou de lugar: no rush da manhã ela passou para a grande curva até o gasômetro. Basta utilizar a via todo santo dia para saber que isso ia acontecer! Pior que isso. Um especialista, em entrevista ao Globo, diz que os engarrafamentos e o número de acidentes aumentaram após a mudança. Isso é simples de entender, agora qualquer carro parado pára uma faixa. Sem contar que, segundo o especialista, o padrão de largura das faixas são de 3,6 metros, mas na Ponte esse padrão é de apenas 3. Sinceramente, não consigo entender o país que vivemos... (Imagem: reprodução)

10 Comentários

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  1. 3 opções de investimento:
    - barcas São Gonçalo x Praça XV
    - nova ponte Rio-São Gonçalo
    - L3 do metrô

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  2. Do jeito que tem andado, ou melhor, do jeito que NÃO tem andado, melhor acrescentarmos a esta lista mais 2 opções pra investir:
    - Carros voadores
    - Máquinas de teletransporte
    Infelizmente, talvez estas sejam mais prováveis de acontecerem antes da L3...

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  3. Ou nos mudamos do estado do rio. :-(

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  4. Talvez a melhor esteja no sentido inverso. A criação de novas oportunidades de trabalho com o assentamento da população local trabalhando em sua região. Aquele que pode trabalhar próximo a sua residência, não sabe o feliz que é, mesmo que se ganhe menos financeiramente, porém ganha-se muito em qualidade de vida.

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  5. Hehehe adorei Ly! Tem uma alternativa mais viável ao governo e de grande incentivo (por parte do mesmo): aumentar as favelas do Rio!!!! kkk Que tal alugar (ou até mesmo aduirir, construir, como queira) um barraco para não ter que madrugar e ainda assim gastar 4 horas do seu dia tentando chegar ao trabalho? Campanha Favela neles, eu apoio! (Ironia tá, vai que alguém me leva a sério...). Tenho outra também muito legal: Fusca para todos. Imagina a cena, todo mundo, cada um confortavelmente no seu fusquinha (e olha que os carros que vejo enguiçados no caminho não são fusca não, só o sugiro por ser mais resistente, econômico e barato, afinal, carrões parados e fusquinhas seguindo viagem tem sido comum pela ponte). Assim fazemos mensão também aos empresários que insistem em ver seus ônibus superlotados enquanto à população só resta o sofrer diário por ser vítima da ganância daqueles.

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  6. Mais uma opção:Aterrar a baía de guanabara.Aí dá pra construir estradas a vontade!

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  7. Fantástica a criatividade de vcs! No fundo estamos dizendo às autoridades que não somos cidadãos alienados e temos consciência que a incopetência do poder público destrói nossa qualidade de vida. Acredito que eles optarão pela última ideia de aterramento da Baía. Assim resolveriam dois problemas: fariam estradas para ganhar com pedágio e não precisariam gastar dinheiro com o projeto de despoluição. Não esqueçam de se vingar nas urnas!

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  8. Haha dois problemas não, três, ainda teriam pra onde mandar todo entulho de deslizamentos...

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  9. Sugiro a construcao de um tunel submerso na Baia, o que poderia parecer inviavel/ mas isto nao acarretaria o aterramento da dita cuja e nem a imensidao de fuscas (o famoso leva e traz). Afinal de contas, como ficariam os demais carroes que circulam diariamente pela ponte e demais vias dabela cidade do Rio de Janeiro.

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  10. Para os claustrofóbicos de plantão a ideia do túnel não é nada boa. Novas linhas de barcas seriam uma ótima alternativa.

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