Todo mundo já esperava por isso! E pior, há muito tempo. O caos que o primeiro dia útil de funcionamento do Corredor Metropolitano provocou no trânsito entre Niterói e São Gonçalo já podia ser imaginado. E isso não era novidade para ninguém.
Desde que a obra foi inaugurada no sábado, diversos pontos de lentidão puderam ser vistos ao longo da Alameda. E a conclusão era lógica: se em um dia de pouco movimento como os finais de semana, a nova via não suportaria o tráfego pesado de uma segunda-feira. Com o "circo" preparado: imprensa à postos ao vivo para mostrar o vexame, prefeitura enlouquecida para tentar atenuar os problemas e a população madrugando para sair mais cedo de casa prevendo esse caos... Não deu outra: o trânsito foi parando, parando até que quando foram ver o tamanho do estrago, o congestionamento já estava chegando no Colubandê - ou 9 Km de trânsito péssimo. Imediatamente helicópteros de emissoras de tv e rádio começaram a sobrevoar a região para mostrar, ao vivo, o grande mico que se transformou o Corredor Viário. Essa é mais prova de que nosso sistema de transporte está insustentável e que de nada adiantarão medidas paliativas. Outras formas de mobilidade urbana devem ser construídas, linha 3 do metrô já! (Imagem: reprodução da tv)
O interessante é que o valor estimado para a construção da linha 3 do metrô foi de 3 bilhões de reais ( sem a interligação com a Praça XV. Para isso, serão mais 3 bilhões), o mesmo valor que vai ser gasto para a "revitalização" da zona portuária do rio. A prioridade do governo do estado é embelezar a cidade para os gringos verem e a população continua enlatada nos ônibus lotados e parados nos infinitos engarrafamentos da cidade... O mais interessante é que o chororô com os royalties do petróleo, eram para justamente minimizar os impactos que esse setor gera no estado, tendo a infraestrutura como um dos pontos em questão. E me digam: para onde está indo toda essa verba do petróleo????
ResponderExcluirLeonardo, creio que os recursos do petróleo não tem relação com os investimentos em transporte. Até onde sei esse dinheiro custeia outras contas do estado como meio ambiente e funcionalismo. A ideia é excelente!
ResponderExcluirConcordo plenamente com a reportagem quando afirma que o corredor viário da Alameda não passa de Paliativo.A obra só serviu para piorar mais ainda o trânsito da já saturada Alameda.O Estado não se deu conta que o leste fluminense cresceu muito e necessita de mais investimentos em transporte de massa e melhorias nas estradas.Se o comperj entrar em funcionamento nas atuais circunstâncias em que o trânsito de Niterói e São Gonçalo se encontram,as duas cidades vão entrar em colapso com a explosão populacional e o excesso de carros nas ruas por falta de investimento em transporte de massa de qualidade.
ResponderExcluirTempo de abertura de semáforos, largura das pistas, largura das entradas e das saídas, trajeto exato e quantidade de veículos, informação para motoristas e usuários!!!
ResponderExcluirEles só pensam nisso tudo DEPOIS da obra já feita ???!!!
O QUE FAZEM OS SENHORES "TÉCNICOS E ESPECIALISTAS DE TRÂNSITO" ANTES E DURANTE A OBRA ???!!!
Aonde estão os doutores em transporte urbano??
Só pelas poucas fotos que vi da obra dava para perceber
(de longe) que ia ter problemas..
Uma questão é fato: o novo sistema não tem capacidade para comportar o volume de tráfego. Os jornais veicularam que esse projeto está concebido há 15 anos atrás. O que todos queremos saber é se essa obra, antes de ser implementada, teve algum tipo de estudo de atualização já que o volume de tráfego não é o mesmo da época em que o projeto fora concebido. Chega de "tapar o sol com a peneira", metrô já!
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