Chuvas são as responsáveis pela paralisação das obras do Comperj

Essa história da interrupção das obras do Comperj está dando o que falar. O que era de se esperar, já que se trata do maior investimento único da história do país. Mas existem divergências de versões sobre essa suspensão. O que tem sido veiculado pela imprensa é que as obras de terraplanagem foram interrompidas devido a problemas contratuais com as quais o Tribunal de Contas da União teria implicado, e daí a determinação da paralização das atividades. Mas não é isso que a Petrobras afirma. A empresa, contratante das construtoras que estão terraplanando o mega terreno na divisa de Itaboraí com Cachoeiras de Macacu, alega que as chuvas são as responsáveis pelo contratempo. Foi isso que acabo de ler no blog da Petrobras. Para minha surpresa, as condições climáticas seriam a explicacação para paralisação da obra. Segundo o blog oficial da empresa, o Fatos e Dados, o real motivo da paralisação "foi o volume acima do normal de chuvas na região de Itaboraí nos últimos meses". Isso mesmo: o excesso de chuva em Itaboraí teria obrigado ao Consórcio Terraplanagem Comperj a aumentar os custos desses trabalhos de preparação do terreno. Só para se ter ideia, nessa fase da obra já estão sendo empregadas 3700 pessoas. A etapa da terraplanagem começou em 31 de março do ano passado, sendo inciadas na presença do presidente da República e do governador Sérgio Cabral. Só essa etapa da obra tem previsão de mais de um ano e serão removidas milhões de toneladas de terra. Com chuva ou sem chuva o Comperj não pode parar! Continuamos na torcida pelo Complexo que vai impulsionar um crescimento inédito na história do estado do Rio de Janeiro, e de modo especial, o desenvolvimento das cidades do Leste Fluminense. (imagem: Petrobras)